A laparoscopia, ou videolaparoscopia (VLSC), é um procedimento cirúrgico feito na região do abdômen para diagnóstico de doenças, biópsias ou até mesmo retirada de cistos. O principal diferencial desse método são os pequenos cortes realizados na hora da cirurgia.
“O acesso à barriga é feito por pequenos cortes na pele (0,5 a 1 cm). Através deles, os instrumentos cirúrgicos adentram a região e são manipuladas do lado de fora do corpo. A câmera vai via umbigo, o que permite enxergar o que se faz dentro do abdômen”, conta Vamberto Maia Filho, médico ginecologista e obstetra.
As possibilidades do método são vastas, se dividindo, principalmente, em duas funcionalidades essenciais: laparoscopia diagnóstica e laparoscopia terapêutica. Pedro Pinheiro Neto, cirurgião geral do Hospital do Câncer Anchieta, explica a diferença entre esses dois procedimentos:
Laparoscopia diagnóstica: é feita quando o paciente precisa ser submetido a uma cirurgia, mas a causa da condição apresentada ainda não foi esclarecida – mesmo quando o cirurgião já tenha colhido a história, realizado o exame físico, exames laboratoriais e radiológicos antes da cirurgia.
Laparoscopia terapêutica: é usada quando já se tem o diagnóstico prévio de uma doença, como apendicite e pedra na vesícula, sendo necessário a realização apenas do tratamento cirúrgico.